Não sendo a qualidade a melhor, vale pela intensão.(liguem o som...)
Modas Alentejanas...Vou dizer de onde souque é minha obrigaçãominha casa é em Aldeiae o meu nome é João.Agora que eu vou cantarviva o meu atrevimentoquem não me quiser ouvirbote os ouvidos ao vento.Por bem cantar, mal não digasdos que a voz aqui levantampois uns cantam o que sabeme outros sabem o que cantam.Ò patrão dê-me um cigarroacabou-se o tabacoe o trigo que eu hoje entarrofumando dá mais um saco.Canta o melro no silvadoe o rouxinol na ribeiraò minha pombinha brancaquero ir à tua beira.Quero ir à tua beiraquero viver a teu ladorola o pombo n´azinheiracanta o pardal no telhado.Se a morte fosse interesseiraai de nós o que seriao rico comprava a mortesó o pobre é que morria.Ó rama, ò que linda ramaò rama da oliveirao meu par é o mais lindoque anda aqui na roda inteira.Que anda aqui na roda inteiraaqui e em qualquer lugaró rama, que linda ramaó rama do olivalEu gosto muito de ouvircantar a quem aprendeuse houvera quem me ensinaraquem aprendia era eu.Não m´invejo de quem temparelhas, éguas e montessó m´invejo de quem bebea água em todas as fontes.Fui à fonte beber águaencontrei um ramo verdequem o perdeu tinha amoresquem o achou tinha sede.Toda a vida fui pastortoda a vida guardei gadotenho um buraco no peitod´estar encostado ao cajado.Debaixo da oliveiranão se pode namorara folha é miudinhadeixa passar o luar.Milho verde, milho verdemilho verde maçarocaà sombra do milho verdenamorei uma cachopa.Milho verde, milho verdemilho verde miudinhoà sombra do milho verdenamorei um rapazinho.Milho verde, milho verdemilho verde folha largaà sombra do milho verdenamorei uma casada.Mondadeiras do meu milhomondai o meu milho bemnão olhais pro caminhoque a merenda já lá vem.
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2 comentários:
Não sendo a qualidade a melhor, vale pela intensão.
(liguem o som...)
Modas Alentejanas...
Vou dizer de onde sou
que é minha obrigação
minha casa é em Aldeia
e o meu nome é João.
Agora que eu vou cantar
viva o meu atrevimento
quem não me quiser ouvir
bote os ouvidos ao vento.
Por bem cantar, mal não digas
dos que a voz aqui levantam
pois uns cantam o que sabem
e outros sabem o que cantam.
Ò patrão dê-me um cigarro
acabou-se o tabaco
e o trigo que eu hoje entarro
fumando dá mais um saco.
Canta o melro no silvado
e o rouxinol na ribeira
ò minha pombinha branca
quero ir à tua beira.
Quero ir à tua beira
quero viver a teu lado
rola o pombo n´azinheira
canta o pardal no telhado.
Se a morte fosse interesseira
ai de nós o que seria
o rico comprava a morte
só o pobre é que morria.
Ó rama, ò que linda rama
ò rama da oliveira
o meu par é o mais lindo
que anda aqui na roda inteira.
Que anda aqui na roda inteira
aqui e em qualquer lugar
ó rama, que linda rama
ó rama do olival
Eu gosto muito de ouvir
cantar a quem aprendeu
se houvera quem me ensinara
quem aprendia era eu.
Não m´invejo de quem tem
parelhas, éguas e montes
só m´invejo de quem bebe
a água em todas as fontes.
Fui à fonte beber água
encontrei um ramo verde
quem o perdeu tinha amores
quem o achou tinha sede.
Toda a vida fui pastor
toda a vida guardei gado
tenho um buraco no peito
d´estar encostado ao cajado.
Debaixo da oliveira
não se pode namorar
a folha é miudinha
deixa passar o luar.
Milho verde, milho verde
milho verde maçaroca
à sombra do milho verde
namorei uma cachopa.
Milho verde, milho verde
milho verde miudinho
à sombra do milho verde
namorei um rapazinho.
Milho verde, milho verde
milho verde folha larga
à sombra do milho verde
namorei uma casada.
Mondadeiras do meu milho
mondai o meu milho bem
não olhais pro caminho
que a merenda já lá vem.
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